Resenha: Codinome: Valery, de Laura Almeida

Por Débora.

Uma autora na minha terrinha?! Lógico que assim que eu soube, já fui tietar, tirar foto, pedir autógrafo… obrigada pela simpatia e pelos livros Laura.

 

Sinopse:

Valery tem um estilo de vida nada comum. Com seu trabalho ainda mais incomum, ela muda-se para a cidade de Albany, na Califórnia, onde reencontra alguém do seu passado que a faz repensar sua vida. A história se desenrola de forma intrigante, trazendo um final inesperado…

Será mesmo que tudo acabou?

Resenha:

Valery não é seu verdadeiro nome, era só mais um dos que adotara em sua vida sem lei. Ela era uma assassina, gostava de ser uma assassina e por isso resolveu lucrar com o que fazia de melhor e que com muito suor e empenho havia aperfeiçoado. Apesar disso ela tinha ética, não matava inocentes, e gostava de criar toda uma história cobertura pra realizar seus assassinatos, que as vezes demoravam meses para serem concluídos.

Com um novo caso em suas mãos, e a promessa de somente receber após o serviço executado, Valery mudou-se para uma nova cidade a fim de estabelecer-se dentro de seu plano. Só que, para complicar seu trabalho, seu grande e único amor do passado, que achava estar morto, retorna e coloca sua vida de ponta-cabeça.

Ela fará de tudo para poder recuperar o que achava perdido? Ela poderia sufocar a assassina de dentro dela e ser somente uma mulher amando um homem? Vocês terão que ler para saber.

Com uma capa clean, sintonizada com o clima de suspense da trama, e um olhar chamativo, da própria autora, Laura debuta nesse mundo difícil que é a literatura nacional, sem deixar de lado a dificuldade em ser escritor e publicar sua obra.

Seu livro, de apenas 127 páginas, serve de base para uma série de suspense, apresentando como protagonista Valery, um nome que aparentemente será adotado como seu nos próximos livros. A leitura é leve, rápida, escrito em primeira pessoa, muito bem revisado  e o suspense fica por conta de quem ela é e a problemática que envolve seu alvo contratado. Porém, eu senti falta de um pouco de profundidade de pensamentos e sentimentos, que daria mais peso na história que podem ser trabalhados no próximo livro ou numa próxima edição.

Parabéns a Laura Almeida por ter se desafiado e vencido. Adorei ler tua obra e espero por mais.

Quem quiser adquirir o livro, pode encontrá-lo nas livrarias Paim e Nobel ou entrar em contato com a autora em seu facebook Laura Crystina Almeida.

Sobre Laura Almeida:

“Laura Cristina da Silva Almeida, natural de Rio Branco, tem 18 anos. Estudou na rede pública de ensino, desde a primeira série até o 3º ano e foi identificada pelo Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S) em 2010, quando cursava o 7º ano no colégio Acreano. Quando identificada, a jovem aluna apresentava talento no teatro e no canto.

Com 12 anos, na época, seu envolvimento com o teatro já deixava evidente sua criatividade e oratória que chamavam atenção. Com o passar dos anos, durante o processo de identificação, ficou mais claro que havia outras áreas a serem investigadas.

A dança e a vontade de escrever despontaram como possíveis habilidades. Assim, ainda cursando o ensino médio, Laura mostrou à equipe do NAAH/S um livro que estava escrevendo, com estilo diferente e um texto forte.” (retirado do site: http://sescacre.com.br)

“Laura foi identificada pelo NAAH/S em 2010, e logo se destacou pelas Habilidades demonstradas não só na área da escrita, mas dança e línguas estrangeiras. Acompanhada pela professora Taís Galdino, logo surgiu a ideia da publicação do livro, o qual já estava em andamento. A professora abraçou a causa com todo carinho apostando no potencial da aluna. Este é o quarto lançamento do NAAH/S dos livros dos alunos, em parceria com as Fundações de Cultura Garibaldi Brasil e Elias Mansour. Estado e município respectivamente. Na ocasião foi servido um coquetel para recepcionar o público que prestigiou o evento. Vale destacar que a Laura Almeida hoje é acadêmica da faculdade FAMETA, e cursa Biomedicina.”  (retirado do Site http://naahsacre.blogspot.com.br)

“A acadêmica de Biomedicina conta que começou a escrever quando ainda tinha apenas 14 anos. Seu primeiro livro possui influência dos filmes de ação e terror dos quais é fã.

“Estou muito feliz. É uma coisa que vai ficar eterna. Eu, como aluna de escola pública, jamais imaginei que aos 17 anos, recentemente com 18, iria publicar um livro meu. Foi um sonho, estou sem palavras ainda. A Valery teve um começo de vida difícil, isso fez com que ela se tornasse uma pessoa diferente, sem aquele senso de ser boa com as pessoas”, explica.” (retirado do site: http://g1-globo.com/)

Veja a matéria feita no Programa da JÔ